Então, mais um ano se finda e mais um desafio também! A conclusão final? Tenho que dizer que eu esperava mais de mim. Não, eu não saí comprando por aí e me vendendo ao capitalismo desenfreado (ok, eu confesso, assisti a 2 filmes hollywoodianos e comprei um aplicativo! Mas o aplicativo tá perdoado porque trouxe meus amigos mais pra perto!). A questão é que eu não consegui manter minha alegria, criatividade e espontaneidade em dar presentes, o que foi muito ruim... Simplesmente os aniversários passaram e eu fui de mãos vazias. Nem cartão eu fiz! Nem os tradicionais cartões de Natal!! Tsc, tsc, tsc... Já não sou mais a mesma!
Acho que o fim de ano foi um pouco tumultuado e as prioridades precisaram ser outras. Quando só sobrava tempo pra um presente comprado, sem tanto empenho ou energia em arrumar uma alternativa, eu optava por me abster. Eu me senti um pouco tolhida dessa forma... Mas acho que foi radicalismo meu. Se eu não tinha como priorizar meu tempo e energia para isso, poderia ter simplesmente feito o que fiz no Natal com os poucos presentes que comprei: comprar produtos artesanais de pequenos produtores locais! Ou uma jabuticabeira! Rs! Sim, esse foi um dos presentes que dei pro meu pai (para plantar lá no pequeno paraíso no Canto das Águas!). O outro presente... Bom, para não dizer que não falei das flores, eu arrumei sim um tempinho, e grande ajuda (!!!), pra fazer um presente muito especial...
Tudo começou... quando eu aprendi a falar! Calma!!! Vou encurtar a história! rererer! A ideia veio mesmo quando a Catarina nasceu e eu fiquei desejando de todo o coração saber tricotar um sapatinho pra minha sobrinha fofa! E fiquei toda cabisbaixa: pôxa, eu não tenho talento manual nenhum! Foi quando eu lembrei! Taí uma coisa que sei fazer (pero no mucho): cantar!!! Resolvi então que ia gravar um CD! Reuni a "grande ajuda" (meus primos queridos, Artur e Érico, e meu tio Carlos - muito obrigada, gente!!!) e botamos brasa!!! Só não gravei também com tio Márcio porque não tive tempo... Mas fica pro próximo, viu tio!? Até o próprio presenteado (sem ele nem desconfiar) gravou música comigo! E foi muito bom!!! A experiência de fazer música junto, de reunir as pessoas, gravar, procurar outras gravações antigas... Acho que isso tudo foi um presente pra mim! E no final ainda ver o tanto que o meu pai ficou feliz!!! O que foi um alívio porque é ele quem mais eu tento agradar cantando por aí, mas é sempre aquele que me puxa a orelha: você não atingiu a nota não! Escuta só: bléim, bléim... (violão), aaahhhh (nota que eu não atingi). Aí eu faço cara de: hein?! Mas é a mesma coisa!!! O danado tem um ouvido que eu vou te contar um negócio... Quando eu crescer, quero ser assim! E quando escutamos "Como Nossos Pais" juntos (vocês podem conferir ela e "Let it Be" nesse link) e ele me disse: ahhhh, você conseguiu!!! Foi realmente um alívio! E foi ótimo!!!
As gravações tão cheias de ruídos, falhas, semi-tons fora de lugar... Um monte de coisinhas para melhorar. Mas elas também tão cheias de falas, risadas, carinhos, sons de passarinho ao fundo, de chuva... Um monte de coisinhas que as tornam especiais! Acho que a vida, o fim do ano, o começo de um novo, esse desafio, esse blog, têm tudo a ver com o que se lê na capa do CD: um convite a novas experimentações! E é assim que termino. Mantendo o convite do desafio de pé! Para a gente lembrar que, ainda que hajam falhas e ruidos, viver essa busca é sempre muito especial e vale a pena!
Um beijo grande!!!
Vem ni mim 2013!!!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Confissão
Eu tenho uma confissão a fazer. Não, não é que eu me rendi ao capitalismo e fui assistir à parte dois do vampiros versus lobos (Jacob team!!!), tampouco que eu me coçei toda e quase não resisti ir hoje com a turma ver o baixinho de pé peludo que estreiou essa semana.
É pior, muito pior...
Estão preparados?!
Então, eu só comecei a reciclar efetivamente o lixo aqui de casa nesse mês. Logo eu que fico aí pregando a sustentabilidade desde nem sei quando... O problema é que fico SÓ pregando/flertando... Na verdade o título desse blog foi para eu me lembrar de quando isso começou a ficar mais real e presente na minha vida, quando participei do projeto de protagonismo juvenil do Pitágoras (nú, já tem 11 anos!). E adivinha em que frente eu fiquei? Na da ecologia. E o nome, nada original, tirado de uma floricultura que vi certa vez no centrão: Quero VerDe Perto. O "D" maiúsculo trouxe a "originalidade" que (se não me engano) não tinha no nome da casa de flores. Rs... E desde então já fui em Congresso de Ecologia, inventei essa estória de Chá de Armário e me torturei por anos seguidos, ao menos uma vez por semana, vendo uma mesma senhorinha lavar o passeio com mangueira de manhã cedo à caminho da faculdade. Se alguma vez eu parei parei pra conversar sobre o que ela achava disso?! Não. Mas tenho diversos projetos de um panfleto educativo sobre consumo de água que um dia eu faria e usaria como desculpa pra puxar a conversa. Igual eu tive projetos de levar para a reunião de condomínio a questão da reciclagem. E quem sabe se um ou outro prédio da rua aderisse também?! Às vezes o quarteirão!!! Uau! Vamos pedir pro vereador do bairro pleitear isso pra gente!!! A verdade é que eu tenho muita criatividade pra planos e projetos e pouca ação...
Tenho achado que esse é um mal da humanidade... Lembra do: ano que vem eu começo a correr - depois que eu comprar aquele tênis foda que vi outro dia na revista! Depois que as provas passarem eu paro com os chocolates e as besteiras. Preciso de uma George Foreman pra começar a comer melhor! Quando eu terminar o curso>projeto>mestrado>trabalho>doutorado, eu vou arrumar tempo e tudo vai ser diferente!!! No meu caso sempre foi: quando eu tiver a minha casa, eu vou reciclar (e ter uma horta, uma minhocasa, luz solar, reservatório de água de chuva... rs). Mas nos últimos meses andei pensando em ser mais realista com a minha ambição e colocar uma meta a curto prazo. Decidi então que para reciclar eu precisava das latas coloridas; vermelha, verde, azul... Aí chegou num ponto, e a onda do desafio/blog tem tudo a ver com isso, que eu parei e pensei: quer saber? Isso não vai fazer diferença! Vou ficar esperando ter as latas coloridas, o prédio aderir, o caminhão passar na minha porta, a câmara pleitear isso pro bairro!? Eu não!!! Não posso, minha gente!!! O tempo tá passando! A vida tá correndo! O lixo tá acumulando no mundo! O peso! O colesterol! O sedentarismo! A gente tem mais é que começar a correr com o tênis que tem, inventar uma saladinha e trocar o doce pela fruta AGORA! E foi assim que eu encontrei esse link no site da prefeitura falando tudo sobre os pontos de coleta mais próximos de você! E foi assim que a Lucy e a Fê morreram de rir outro dia me vendo parar o carro na esquina, depois do nosso agradável almoço de domingo, e descarregar um monte de sacolas repletas de resíduos recicláveis (melhor essa expressão do que usar "lixo", a linguagem faz toda a diferença! Que nem dizer que essa estória de reciclagem, de ter que lavar as embalagens, separar e levar num ponto de coleta, é muito difícil... Que tal DESAFIADOR?! Percebe?! - com agradecimento especial à Lê que me trouxe esse olhar...).
Enfim, deixo vocês com o convite: não deixem os planos para amanhã, comecem hoje!!! Afinal, só faltam 2 dias pro mundo acabar!!! rs
Beijos!!!!
P.S.: o Chá de Armário foi um sucesso!!! Definitivamente vou instaurar um Chá fixo de 6/6 meses. Um obrigada a todas as garotas que participaram, mandando coisinhas e as que vieram!!! Ainda tem muita coisa aqui em casa pra doar, alguém tem sugestão de lugar?! Já meindicaram uma igreja aqui perto, a Cruz Vermelha... Aguardo sugestões e ajuda!!! Inté!
É pior, muito pior...
Estão preparados?!
Então, eu só comecei a reciclar efetivamente o lixo aqui de casa nesse mês. Logo eu que fico aí pregando a sustentabilidade desde nem sei quando... O problema é que fico SÓ pregando/flertando... Na verdade o título desse blog foi para eu me lembrar de quando isso começou a ficar mais real e presente na minha vida, quando participei do projeto de protagonismo juvenil do Pitágoras (nú, já tem 11 anos!). E adivinha em que frente eu fiquei? Na da ecologia. E o nome, nada original, tirado de uma floricultura que vi certa vez no centrão: Quero VerDe Perto. O "D" maiúsculo trouxe a "originalidade" que (se não me engano) não tinha no nome da casa de flores. Rs... E desde então já fui em Congresso de Ecologia, inventei essa estória de Chá de Armário e me torturei por anos seguidos, ao menos uma vez por semana, vendo uma mesma senhorinha lavar o passeio com mangueira de manhã cedo à caminho da faculdade. Se alguma vez eu parei parei pra conversar sobre o que ela achava disso?! Não. Mas tenho diversos projetos de um panfleto educativo sobre consumo de água que um dia eu faria e usaria como desculpa pra puxar a conversa. Igual eu tive projetos de levar para a reunião de condomínio a questão da reciclagem. E quem sabe se um ou outro prédio da rua aderisse também?! Às vezes o quarteirão!!! Uau! Vamos pedir pro vereador do bairro pleitear isso pra gente!!! A verdade é que eu tenho muita criatividade pra planos e projetos e pouca ação...
Tenho achado que esse é um mal da humanidade... Lembra do: ano que vem eu começo a correr - depois que eu comprar aquele tênis foda que vi outro dia na revista! Depois que as provas passarem eu paro com os chocolates e as besteiras. Preciso de uma George Foreman pra começar a comer melhor! Quando eu terminar o curso>projeto>mestrado>trabalho>doutorado, eu vou arrumar tempo e tudo vai ser diferente!!! No meu caso sempre foi: quando eu tiver a minha casa, eu vou reciclar (e ter uma horta, uma minhocasa, luz solar, reservatório de água de chuva... rs). Mas nos últimos meses andei pensando em ser mais realista com a minha ambição e colocar uma meta a curto prazo. Decidi então que para reciclar eu precisava das latas coloridas; vermelha, verde, azul... Aí chegou num ponto, e a onda do desafio/blog tem tudo a ver com isso, que eu parei e pensei: quer saber? Isso não vai fazer diferença! Vou ficar esperando ter as latas coloridas, o prédio aderir, o caminhão passar na minha porta, a câmara pleitear isso pro bairro!? Eu não!!! Não posso, minha gente!!! O tempo tá passando! A vida tá correndo! O lixo tá acumulando no mundo! O peso! O colesterol! O sedentarismo! A gente tem mais é que começar a correr com o tênis que tem, inventar uma saladinha e trocar o doce pela fruta AGORA! E foi assim que eu encontrei esse link no site da prefeitura falando tudo sobre os pontos de coleta mais próximos de você! E foi assim que a Lucy e a Fê morreram de rir outro dia me vendo parar o carro na esquina, depois do nosso agradável almoço de domingo, e descarregar um monte de sacolas repletas de resíduos recicláveis (melhor essa expressão do que usar "lixo", a linguagem faz toda a diferença! Que nem dizer que essa estória de reciclagem, de ter que lavar as embalagens, separar e levar num ponto de coleta, é muito difícil... Que tal DESAFIADOR?! Percebe?! - com agradecimento especial à Lê que me trouxe esse olhar...).
Enfim, deixo vocês com o convite: não deixem os planos para amanhã, comecem hoje!!! Afinal, só faltam 2 dias pro mundo acabar!!! rs
Beijos!!!!
P.S.: o Chá de Armário foi um sucesso!!! Definitivamente vou instaurar um Chá fixo de 6/6 meses. Um obrigada a todas as garotas que participaram, mandando coisinhas e as que vieram!!! Ainda tem muita coisa aqui em casa pra doar, alguém tem sugestão de lugar?! Já meindicaram uma igreja aqui perto, a Cruz Vermelha... Aguardo sugestões e ajuda!!! Inté!
domingo, 2 de dezembro de 2012
Aprendendo a Reutilizar: aceita um Chá?!
Essa história toda tá muito difícil... Tô me sentindo uma aleijada. Que tia não se sente uma aleijada de não poder dar um sapatinho de tricô ou um bodyzinho pra sua sobrinha que acabou de nascer?!! Passou niver da Loló, da Rafa e nada... Tenho evitado optar por comprar, ainda que em fontes responsáveis, pequenos produtores, feirininhas e afins. Eu queria mesmo era ter tempo e boas ideias!!! E habilidades! Queria saber tricotar, bordar, pintar, esculpir, cozinhar ou fazer qualquer coisa do tipo...
Fiquei pensando no que a Daluz me contou outro dia que o pai dela pegava qualquer coisa, pedaço de madeira, ferragem velha e transformava em alguma outra coisa muito útil. Nada era desperdiçado! Ele fazia seus próprios móveis, os brinquedos pras crianças, a mulher costurava (e recosturava) as roupas e pronto! Claro que foi também toda a dificuldade que eles viveram e não desejo uma vida tão desprovida para ninguém. Mas acho que essa minha geração e a próxima precisava de muito menos moleza pra se dispôr a ser mais criativo e colocar mais a mão na massa.
Engraçada essa história das dificuldades da vida... Quando as dificuldades passam as pessoas podem manter uma tendência a guardar tudo (vai que um dia eu preciso!). Só que agora elas têm recursos e o tudo pode se multiplicar exponencialmente. Minha avó, que sofreu um bocado pra criar 8 filhos na roça, é dessa linha que aproveita de tudo. Mas hoje ela não tem mais esse tipo de necessidade. Virou então uma acumuladora. E os filhos delas aprenderam a acumular com ela. E os netos também... Mas a gente não aprendeu a Reutilizar como ela faz. Não aprendeu toda essa arte e truques de quem criou os filhos em São Sebastião do Maranhão dos anos 40-50. Não aprendeu a doar o tanto que ela doa...
MAS, a gente tá aí, vivendo não é?! Meu pai ainda não se perdeu no meio da sua bagunça, os livros do meu irmão não páram aqui em casa, sempre emprestados por ai, e eu tirei mais de 6 sacolas de papel e bagulhos dos meus armários pra reciclar e doar! A esperança persiste e tá gritando um pedido de socorro: CHÁ DE ARMÁRIO!!!
Ouviram?!!
Quem topa!?
Pra gente celebrar o nosso Reutilizar de forma aleijada, sem saber costurar, serrar ou martelar!
Alguma tarde num dos dois próximos finais de semana!? Acho que a Loló e a Rafinha vão arrumar um presente por lá (aí eu me safo dessa!!! rs). No aguardo, tchurma! Um beijo de alegria!!!
Fiquei pensando no que a Daluz me contou outro dia que o pai dela pegava qualquer coisa, pedaço de madeira, ferragem velha e transformava em alguma outra coisa muito útil. Nada era desperdiçado! Ele fazia seus próprios móveis, os brinquedos pras crianças, a mulher costurava (e recosturava) as roupas e pronto! Claro que foi também toda a dificuldade que eles viveram e não desejo uma vida tão desprovida para ninguém. Mas acho que essa minha geração e a próxima precisava de muito menos moleza pra se dispôr a ser mais criativo e colocar mais a mão na massa.
Engraçada essa história das dificuldades da vida... Quando as dificuldades passam as pessoas podem manter uma tendência a guardar tudo (vai que um dia eu preciso!). Só que agora elas têm recursos e o tudo pode se multiplicar exponencialmente. Minha avó, que sofreu um bocado pra criar 8 filhos na roça, é dessa linha que aproveita de tudo. Mas hoje ela não tem mais esse tipo de necessidade. Virou então uma acumuladora. E os filhos delas aprenderam a acumular com ela. E os netos também... Mas a gente não aprendeu a Reutilizar como ela faz. Não aprendeu toda essa arte e truques de quem criou os filhos em São Sebastião do Maranhão dos anos 40-50. Não aprendeu a doar o tanto que ela doa...
MAS, a gente tá aí, vivendo não é?! Meu pai ainda não se perdeu no meio da sua bagunça, os livros do meu irmão não páram aqui em casa, sempre emprestados por ai, e eu tirei mais de 6 sacolas de papel e bagulhos dos meus armários pra reciclar e doar! A esperança persiste e tá gritando um pedido de socorro: CHÁ DE ARMÁRIO!!!
Ouviram?!!
Quem topa!?
Pra gente celebrar o nosso Reutilizar de forma aleijada, sem saber costurar, serrar ou martelar!
Alguma tarde num dos dois próximos finais de semana!? Acho que a Loló e a Rafinha vão arrumar um presente por lá (aí eu me safo dessa!!! rs). No aguardo, tchurma! Um beijo de alegria!!!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Presentes de luz
Hoje eu estreei uma nova forma de presentear: meditação da compaixão! Eu já havia meditado mentalizando boas energias para algumas pessoas. Às vezes só fixava na pessoa e num sentimento bom, às vezes fazia de conta que ela tava ali comigo, sentada na minha frente, também em meditação. E nós purificávamos nossas energias juntos. Mas nesse fim de semana, conversando com uma pessoa muito especial, minha tia Márcia, e contando sobre o desafio e tudo mais (passando pelos relatos dela dizendo que já chegou ao ponto de fazer seus próprios sapatos e roupas), concluímos, inevitavelmente, no melhor presente que se pode dar à uma pessoa: um gesto de amor, de compaixão! E ela me disse da sua prática de meditação da compaixão. Pelo que entendi e testei (ainda que do meu jeito, meio torto, mas muito bem intencionado), você também "chama" a pessoa pra sua meditação e "puxa" toda a energia negativa dela para seu chacra cardíaco. Ali você filtra essa energia e devolve só coisa boa! E a intenção é, com a prática, expandir de uma pessoa, pra outras, pra um microambiente, depois um maior e quem sabe pro mundo todo?! Muita gente diz se encontrar e ficar muito feliz quando ajuda o próximo, faz algum trabalho solidário. Será que meditar pelo próximo não segue a mesma lógica?!
Bom, hoje eu meditei pra muita gente. Pra uma família inteira muito amiga que tá precisando de muita, muita força e pra outras pessoas muito especiais na minha vida. Dentre elas uma pessoinha de 3,390Kg e 48cm que recebemos hoje na família!
Catarina, eu te desejo um mundo verde de paz, compaixão e alegria!
Um beijo enorme!!!
domingo, 25 de novembro de 2012
De como eu comecei (já trapaceando!)
Bom, já começo dizendo que talvez tenha sido um excesso comprar dois CDs ontem. Mas para minha defesa eu digo apenas que arrepiei logo na primeira música! A Laura de amarelo radiante, uma voz doce e presente, palavras ritmadas, violão envolvente. Não teve como. Comprei o segundo pra mim assim que saí do show. Laura Lopes é seu nome! Abaporu, seu CD. Conheci a bela moça há muitos anos, na aula de canto, olha só! E cantei, desafinei, dancei, chorei, gargalhei e cresci com ela. E eu fiquei grande (dizem que foi chá de bambu na mamadeira), mas ela criou asas!!! Quanto orgulho é ver gente da sua gente no palco, no CD, na rádio, no jornal!
Foi realmente emocionante. E mais ainda por agora que tô curtindo um barato legal de um presente que o Sacha me deu (ora bolas, isso foi na contra-mão!!). De acordo com o que ele diz, eu fui Reconectada sábado passado. Assim mesmo com R maiúsculo, para sentirem o peso do que é ser Reconectada. A Reconexão, conforme ele tentou me explicar (e eu não acreditei muito), é como se fosse uma acupuntura energética, só que você faz apenas uma vez na vida. Uma vez alinhado com seu eu interior e as energias do universo (!!!), você não precisa mais de outra Reconexão. É como certa vez eu ouvi um comentário sobre astrologia: eu não acredito não, mas é verdade! Rs! A gente vai meio descrente, passa uns 50 minutos deitado de olho fechado e ele te rodeando, conectando suas pontas perdidas... No outro dia tem a segunda parte (depois de dormir e ter sonhos bizarros), mesma coisa. E os efeitos começaram a ocorrer logo no outro dia. E continuaram durante a semana. Dormi pouco, mas me senti descansada. Saí da rotina de férias, acordar às 9-10h, pra acordar às 05:30 e por incrível que pareça não foi uma dificuldade! Voltei a meditar, com mais disposição, sabe?! Ocorreram umas coincidências muito pouco prováveis, tipo quando você pensa numa pessoa e ela te liga?! E me senti mais leve de alguma forma, um pouco anestesiada, tipo somatizando menos os sofrimentos diários... Sei lá se isso tem a ver com a Reconexão ou não! Mas é meio uma coincidência, não?! Até o topar esse desafio, esse blog! Sei lá...
Só sei que ontem meu plano de presente pra ele, dentro das regras do desafio, era esse: vou contar o que eu tenho sentido com essa tal de Reconexão e se alguém quiser experimentar pode fazer com ele! Uma coisa boa que vai voltar pra ele e contribuir pro seu trabalho! Além de (so far, so good) fazer bem pra pessoa! Pronto. Resolvido! E aí eu fui pro show da Laura. E bazinga! Outra ideia! Posso comprar um CD dela de presente!!! Desse jeito vou ajudar a Laura, que tá começando agora (primeiro CD, trabalho autoral) e vai tá dentro das regras! Então comprei um logo que cheguei. Sem nem ver o show. E quando senti toda aquela energia boa do show, aquele lugar (museu de arte da pampulha), aquelas pessoas amigas, aquela menininha fofa dançando lá na frente no seu mundinho, foi muito, muito bom! E aí eu não resisti e comprei um CD pra mim também!!! E peguei autógrafo nos dois! E amanhã tenho certeza que minha jornada pro trabalho vai ser realmente doce, sem cinismo dessa vez.
Foi realmente emocionante. E mais ainda por agora que tô curtindo um barato legal de um presente que o Sacha me deu (ora bolas, isso foi na contra-mão!!). De acordo com o que ele diz, eu fui Reconectada sábado passado. Assim mesmo com R maiúsculo, para sentirem o peso do que é ser Reconectada. A Reconexão, conforme ele tentou me explicar (e eu não acreditei muito), é como se fosse uma acupuntura energética, só que você faz apenas uma vez na vida. Uma vez alinhado com seu eu interior e as energias do universo (!!!), você não precisa mais de outra Reconexão. É como certa vez eu ouvi um comentário sobre astrologia: eu não acredito não, mas é verdade! Rs! A gente vai meio descrente, passa uns 50 minutos deitado de olho fechado e ele te rodeando, conectando suas pontas perdidas... No outro dia tem a segunda parte (depois de dormir e ter sonhos bizarros), mesma coisa. E os efeitos começaram a ocorrer logo no outro dia. E continuaram durante a semana. Dormi pouco, mas me senti descansada. Saí da rotina de férias, acordar às 9-10h, pra acordar às 05:30 e por incrível que pareça não foi uma dificuldade! Voltei a meditar, com mais disposição, sabe?! Ocorreram umas coincidências muito pouco prováveis, tipo quando você pensa numa pessoa e ela te liga?! E me senti mais leve de alguma forma, um pouco anestesiada, tipo somatizando menos os sofrimentos diários... Sei lá se isso tem a ver com a Reconexão ou não! Mas é meio uma coincidência, não?! Até o topar esse desafio, esse blog! Sei lá...
Só sei que ontem meu plano de presente pra ele, dentro das regras do desafio, era esse: vou contar o que eu tenho sentido com essa tal de Reconexão e se alguém quiser experimentar pode fazer com ele! Uma coisa boa que vai voltar pra ele e contribuir pro seu trabalho! Além de (so far, so good) fazer bem pra pessoa! Pronto. Resolvido! E aí eu fui pro show da Laura. E bazinga! Outra ideia! Posso comprar um CD dela de presente!!! Desse jeito vou ajudar a Laura, que tá começando agora (primeiro CD, trabalho autoral) e vai tá dentro das regras! Então comprei um logo que cheguei. Sem nem ver o show. E quando senti toda aquela energia boa do show, aquele lugar (museu de arte da pampulha), aquelas pessoas amigas, aquela menininha fofa dançando lá na frente no seu mundinho, foi muito, muito bom! E aí eu não resisti e comprei um CD pra mim também!!! E peguei autógrafo nos dois! E amanhã tenho certeza que minha jornada pro trabalho vai ser realmente doce, sem cinismo dessa vez.
sábado, 24 de novembro de 2012
De como eu resolvi embarcar nessa
Ontem às 22:42 resolvi dar aquela última olhadinha no face e no email antes de dormir... Aquele vício básico adquirido depois que se compra um iPhone. E na minha cabeça já estava pensando: "Hum... Black Friday!!! PRECISO aproveitar a chance! Ainda tenho tempo! Que que eu vou comprar?!".
Eu tenho uma lista, sabe... De desejos de consumo. Fica gravada no meu telefone pra estar sempre comigo quando eu lembro de incluir alguma coisa a mais ou tenho a oportunidade de comprar, um item a menos na lista! (Tenho um fetiche com listas... rs). Começou na verdade depois que dei uma geral no meu armário, doei um monte de coisa e lembrei de mais um tanto que eu acho que volta e meia me faz falta. Uns óculos escuros sem zebrinhas no aro (convenhamos, não é fácil combinar aquela coisa), um cinto preto, uma bolsa pra combinar com o vestido bege... Enfim. Só coisas muuuuuito necessárias. Começou assim e se multiplicou muito rápido. É incrível como quando se compra um produto você simplesmente PRECISA da capa, do cabo, do vai-ficar-ótimo-com-essa-blusa, do mas-eu-não-tenho-sapato-pra-usar-com-isso e do tá-com-desconto-viu?!
Pois meu desejo de consumo ontem, NECESSIDADE criada recentemente, era um recarregador de celular pra carro. Essa semana minha bateria quase acabou várias vezes. Bom, tô trabalhando no Barreiro e todos os dias gasto longas e doces horas no trânsito. Pronto! SETA DOURADA DO CONSUMO criada!!! (Veja mais sobre A SETA aqui). A gente não pensa que lá no posto de sáude tá faltando um monte de coisa: remédio, curativo, aparelho de pressão, receituário, tempo, respeito, compreensão... mas tomada, ahhhhhh... tomada tem! E tem aqui em casa também, ora bolas!!!
Agora, o que foi que me fez pensar nisso tudo? Foi este link solitário no meio de tanta bobeira compartilhada no face (e que eu fico lá lendo e curtindo). Em geral eu sou uma pessoa que não consome muito e que flerta um pouco com um senso de ecologia, com a redução, a reutilização e a reciclagem. Esse link serviu pra me relembrar disso em meio a uma onda recente e avassaladora de consumismo. Explico: esse mês resolvi ter meu próprio cartão de crédito, cartão ouro, internacional... Sabe? Virar gente grande!? Ter a responsabilidade que se precisa para conseguir administrar um cartão e, de quebra, e o que mais me impulsionou, conseguir vantagens!!! A ideia: pô, eu posso simplesmente fazer os meus gastos usuais no crédito ao invés do débito/dinheiro, porque aí eu vou gastar o mesmo tanto mas vou ganhar milhas!!! Muito simples, muito lógico, muito prático! Só que não. É claro que esse mês teve o fator férias, com todos os seus gastos extras e caprichos, para ultrapassar o valor dos meus "gastos usuais" e estragar todas as minhas pretensões de limite máximo de consumo. Veja lá, não estou falando que estourei o limite do cartão, não sou louca a esse ponto! Só fiquei generosa demais comigo. Então para celebrar essa generosidade, e me redimir, resolvi topar o desafio proposto: NÃO COMPRE NADA ATÉ 2013!!!
A ideia do desafio é simples: só comprar necessidades. As reais, ok? Não daquele tipo mencionado lá em cima. Você pode comprar alimento, saúde (remédio,etc), ferramentas de trabalho, vestimenta (se você tem só um sapato e ele furou, tá?!) e lazer (daquele não capitalista e construtivo que agrega e alegra as pessoas). Enfim, já prevejo algumas dificuldades nos limites e definições do que é necessário. Mas por isso uma outra ideia: tentar encontrar outras maneiras de consumo! Pegar emprestado, trocar, repensar se é mesmo preciso, fazer você mesmo... Que tal não celebrar o Natal com presentes comprados? Vai ser bem difícil, eu sei... Isso demanda tempo e muita criatividade. Hoje mesmo é niver do meu irmãozinho querido e não comprei presente pra ele ontem, tinha programado comprar hoje. Agora ele se f*&$#@!!! riririr! Brincadeirinha! (Não basta ser irmão, tem que avacalhar!!!) Já tô pensando em alguma alternativa, tá Sachinha?! Bom, e se afinal você não encontrar alternativa ao menos compre em algum lugar que você saiba que vai ajudar alguém mais próximo, alguma comunidade ou a natureza!
Pretendo usar esse espaço pra relatar as minhas dificuldades, dividir minhas soluções e confessar meus deslizes! Acho que se sair dessa experiência tendo refletido durante 38 dias sobre o que é realmente preciso já vai ser um ganho enorme! Espero que isso vire um hábito!!!
Um bom sábado para todos!!! Fujam dos shoppings!
Eu tenho uma lista, sabe... De desejos de consumo. Fica gravada no meu telefone pra estar sempre comigo quando eu lembro de incluir alguma coisa a mais ou tenho a oportunidade de comprar, um item a menos na lista! (Tenho um fetiche com listas... rs). Começou na verdade depois que dei uma geral no meu armário, doei um monte de coisa e lembrei de mais um tanto que eu acho que volta e meia me faz falta. Uns óculos escuros sem zebrinhas no aro (convenhamos, não é fácil combinar aquela coisa), um cinto preto, uma bolsa pra combinar com o vestido bege... Enfim. Só coisas muuuuuito necessárias. Começou assim e se multiplicou muito rápido. É incrível como quando se compra um produto você simplesmente PRECISA da capa, do cabo, do vai-ficar-ótimo-com-essa-blusa, do mas-eu-não-tenho-sapato-pra-usar-com-isso e do tá-com-desconto-viu?!
Pois meu desejo de consumo ontem, NECESSIDADE criada recentemente, era um recarregador de celular pra carro. Essa semana minha bateria quase acabou várias vezes. Bom, tô trabalhando no Barreiro e todos os dias gasto longas e doces horas no trânsito. Pronto! SETA DOURADA DO CONSUMO criada!!! (Veja mais sobre A SETA aqui). A gente não pensa que lá no posto de sáude tá faltando um monte de coisa: remédio, curativo, aparelho de pressão, receituário, tempo, respeito, compreensão... mas tomada, ahhhhhh... tomada tem! E tem aqui em casa também, ora bolas!!!
Agora, o que foi que me fez pensar nisso tudo? Foi este link solitário no meio de tanta bobeira compartilhada no face (e que eu fico lá lendo e curtindo). Em geral eu sou uma pessoa que não consome muito e que flerta um pouco com um senso de ecologia, com a redução, a reutilização e a reciclagem. Esse link serviu pra me relembrar disso em meio a uma onda recente e avassaladora de consumismo. Explico: esse mês resolvi ter meu próprio cartão de crédito, cartão ouro, internacional... Sabe? Virar gente grande!? Ter a responsabilidade que se precisa para conseguir administrar um cartão e, de quebra, e o que mais me impulsionou, conseguir vantagens!!! A ideia: pô, eu posso simplesmente fazer os meus gastos usuais no crédito ao invés do débito/dinheiro, porque aí eu vou gastar o mesmo tanto mas vou ganhar milhas!!! Muito simples, muito lógico, muito prático! Só que não. É claro que esse mês teve o fator férias, com todos os seus gastos extras e caprichos, para ultrapassar o valor dos meus "gastos usuais" e estragar todas as minhas pretensões de limite máximo de consumo. Veja lá, não estou falando que estourei o limite do cartão, não sou louca a esse ponto! Só fiquei generosa demais comigo. Então para celebrar essa generosidade, e me redimir, resolvi topar o desafio proposto: NÃO COMPRE NADA ATÉ 2013!!!
A ideia do desafio é simples: só comprar necessidades. As reais, ok? Não daquele tipo mencionado lá em cima. Você pode comprar alimento, saúde (remédio,etc), ferramentas de trabalho, vestimenta (se você tem só um sapato e ele furou, tá?!) e lazer (daquele não capitalista e construtivo que agrega e alegra as pessoas). Enfim, já prevejo algumas dificuldades nos limites e definições do que é necessário. Mas por isso uma outra ideia: tentar encontrar outras maneiras de consumo! Pegar emprestado, trocar, repensar se é mesmo preciso, fazer você mesmo... Que tal não celebrar o Natal com presentes comprados? Vai ser bem difícil, eu sei... Isso demanda tempo e muita criatividade. Hoje mesmo é niver do meu irmãozinho querido e não comprei presente pra ele ontem, tinha programado comprar hoje. Agora ele se f*&$#@!!! riririr! Brincadeirinha! (Não basta ser irmão, tem que avacalhar!!!) Já tô pensando em alguma alternativa, tá Sachinha?! Bom, e se afinal você não encontrar alternativa ao menos compre em algum lugar que você saiba que vai ajudar alguém mais próximo, alguma comunidade ou a natureza!
Pretendo usar esse espaço pra relatar as minhas dificuldades, dividir minhas soluções e confessar meus deslizes! Acho que se sair dessa experiência tendo refletido durante 38 dias sobre o que é realmente preciso já vai ser um ganho enorme! Espero que isso vire um hábito!!!
Um bom sábado para todos!!! Fujam dos shoppings!
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